25 jul Poder Judiciário de SC recicla mais de 110 mil quilos de resíduos sólidos durante 2019
23 julho 2020 | 14h25min
As ações sustentáveis desenvolvidas no Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) e os detalhes da 11ª Semana do Meio Ambiente, sob o tema “Plantas e Saúde”, que começou em 17 de julho e vai até 14 de agosto, foram os assuntos explorados nesta quinta-feira (23/7) no programa Palavra do Presidente – Ao Vivo.
Os servidores apresentaram curiosidades sobre o uso de plantas alimentícias não convencionais (PANC), explicaram os benefícios das plantas medicinais, detalharam os contratos e os convênios de coletas de resíduos e destacaram o sucesso do programa “Nosso Lixo é uma Beleza”. Destaque para os mais de 110 mil quilos de resíduos reciclados pelo Judiciário no ano passado, os quais não foram depositados em aterros sanitários.
A pandemia da Covid-19 obrigou que a Semana do Meio Ambiente fosse planejada de forma virtual pela Secretaria de Gestão Socioambiental da Diretoria-Geral Administrativa (DGA). Neste link, servidores e magistrados terão acesso às informações de como a integração com a natureza é uma maneira de promover o bem-estar.
Da horta à cozinha, a chefe interina da Secretaria de Gestão Socioambiental, Helen Petry, propõe reflexões que conectam meio ambiente e saúde. “Falar de gestão socioambiental na administração pública é falar de mudanças, que são reflexos de uma alteração do modo como a gente funciona em sociedade ou da sua percepção sobre a questão ambiental. Esse é o escopo de onde parte o papel da educação e da comunicação ambiental”, informou.
A servidora Luísa Bresolin de Oliveira, da Secretaria de Gestão Socioambiental, explicou que a educação ambiental envolve aspectos ecológicos, políticos, legais, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. Pela necessidade do isolamento social, o tema escolhido para abordar a saúde preventiva tornou-se assunto de primeira ordem.
“Trouxemos uma visão holística para a Semana do Meio Ambiente a partir de três temas: permacultura, plantas medicinais e PANC. Muita gente não sabe, mas em uma bananeira não é apenas o fruto que é comestível ou a própria casca. Tem o ‘coração’ da bananeira, existe uma flor comestível e o palmito do tronco. Essa é uma PANC, que são as partes comestíveis que pouca gente sabe. A humanidade identificou 7 mil espécies comestíveis, mas a nossa alimentação se reduz a 27 vegetais e isso enfraquece a nossa saúde”, observou.
Responsável pela gestão de contratos de coleta, a servidora Ariane Debastiani demonstrou o sucesso nos programas de reciclagem e no encaminhamento correto de bens apreendidos, por exemplo. Em 2019, a servidora disse que o Judiciário coletou e encaminhou de forma correta e responsável 83 mil quilos de bens e materiais apreendidos inservíveis e/ou documentos sigilosos. Também no ano passado, a Justiça catarinense conseguiu desviar dos aterros sanitários 110 mil quilos de resíduos sólidos, que foram reciclados. Além disso, ela pediu o empenho de servidores e diretores de fóruns para a necessidade de realizar convênios com recicladores em todas as regiões do Estado.
Um outro exemplo de sucesso apresentado foi o programa “Nosso Lixo é uma Beleza”, idealizado pelo chefe da Divisão de Arquivo da DGA, Marcos Rodolfo da Silva, que implantou a compostagem e, com isso, criou uma horta e um jardim em sua unidade no município de Palhoça. Sem custos ao Poder Judiciário, o gestor conscientizou servidores e colaboradores terceirizados para a necessidade de separar e encaminhar os resíduos orgânicos.
“Em 2019, começamos uma horta com temperos e chás e distribuímos a colheita entre os colaboradores da unidade. Penso que isso gerou um impacto didático, que representou a gênese do projeto, porque as pessoas levavam para casa os produtos originários do lixo que elas mesmas produziam. Na minha visão, a iniciativa estimula a prática da cidadania, a adoção de bons hábitos e a cultura do bem público”, anotou.
magens: Divulgação/TJSC
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI
Responsável: Ângelo Medeiros – Reg. Prof.: SC00445(JP)
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